O uso da palma de óleo no setor de biocombustíveis se destaca por sua elevada eficiência energética e sustentabilidade. A palma tem uma produtividade de 4 toneladas a 6 toneladas de óleo por hectare por ano (dados da Embrapa Amazônia Ocidental), superando em até 10 vezes outras oleaginosas.
Também oferece um balanço energético positivo, com a eficácia da capacidade de fixação de carbono, além de permitir o aproveitamento de subprodutos, como cascas e fibras para geração de energia e biomassa.
O novo marco legal brasileiro (Lei nº 15.082/2024), que reformula a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) inclui produtores independentes e fornecedores de matéria-prima no sistema de créditos de descarbonização, criando incentivos diretos à produção sustentável de biodiesel e beneficiando culturas como a palma. Adicionalmente, o óleo de palma é compatível com tecnologias de biocombustíveis avançados, como o Combustível Sustentável de Aviação (SAF).
