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ESTUDO INÉDITO SOBRE A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DO ÓLEO DE PALMA NO BRASIL É DISPONIBILIZADO EM FORMATO DIGITAL

Com o título “Diagnóstico da Produção Sustentável da Palma de Óleo”, a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) disponibiliza em sua página web a versão online de um levantamento inédito do Ministério da Agricultura (Mapa) sobre o óleo de palma produzido em território nacional.

O documento é fruto de uma construção coletiva dos membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Palma de Óleo, formada por representantes do setor produtivo, da sociedade civil organizada e do governo federal.
Ao longo das quase 60 páginas do documento, o grupo traça um panorama do óleo de palma no Brasil e no mundo, com informações sobre o surgimento da cultura e dados da produção. Também aborda os produtos e coprodutos obtidos da extração do óleo de palma e traz importantes considerações sobre a questão socioambiental, incluindo temas como agricultura familiar, programa de capacitação, Zoneamento Agroecológico e ciclo de vida da planta. O documento também trata do comércio internacional, da certificação RSPO e de pesquisa, ciência e tecnologia no contexto da palma.

No Brasil, a cultura viveu um ciclo de expansão recente, em que a área cultivada passou de 103 mil ha, em 2009, para 236 mil ha em 2016, com destaque para o Estado do Pará, o principal produtor (85% da produção nacional). Atualmente o Brasil é o quinto maior produtor mundial de óleo de palma e as empresas associadas à Abrapalma geram mais de 20.000 empregos diretos, têm parceiras com mais de 1.000 famílias e injetam anualmente mais de R$ 600 milhões na economia estadual.

Para Roberto Yokoyama, presidente da Abrapalma, é importante destacar que a expansão da cultura no Brasil atendeu a rígidos critérios ambientais, em respeito ao Zoneamento Agroecológico, que delimitou áreas com condições adequadas de solo e clima, já desmatadas ou antropotizadas. Assim, conclui Yokoyama, no Brasil a Palma de Óleo é uma alternativa de recomposição da cobertura vegetal, tanto por seu potencial de captura de gases de efeito estufa, quanto pela capacidade de geração de emprego, renda e de fixação do homem no campo.
O óleo de palma é utilizado em cerca de 50% dos produtos comercializados nos supermercados e ganha cada vez mais utilizações industriais (produtos químicos industriais, cosméticos, farmacêuticos e biodiesel). Com base nesse contexto, a produção mundial de óleo de palma vem apresentando crescimento de mais de 5% ao ano, superior ao índice verificado para as gorduras vegetais.
Entre os 17 óleos vegetais mais comercializados no mundo, o óleo de palma é líder entre as opções comestíveis. Estima-se que 72% do óleo de palma produzido no mundo sejam aplicados em alimentação. E não é por acaso. É o óleo mais utilizado pela indústria alimentícia por ser o melhor substituto para gordura trans e por ser rico em vitaminas A e E. No Brasil a margem destinada à alimentação é ainda maior, em torno de 97%. A palma está no sorvete, na margarina, no chocolate, no biscoito e em centenas de produtos. A palma está em sua mesa, do café manhã ao jantar. A palma é livre de gordura trans, a palma é vida!

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