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QUEM ENXERGA LONGE VAI ALÉM

Belém, 30.08.2019

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Os tempos modernos indicam que é preciso identificar novas fontes de energia, mas não apenas isso. Para garantir a manutenção da vida na Terra e a continuidade da era antropocêntrica, é preciso descobrir e investir no combustível que nos moverá até o futuro.

O óleo de palma para a produção de biocombustível é uma alternativa. Atualmente, a legislação brasileira já permite uma mistura de até 11% de fontes alternativas ao combustível, com perspectiva de chegar a 30% e, quem sabe, até mesmo a 40%.

“O futuro é agora! As salvaguardas socioambientais garantidas pela mudança das nossas fontes energéticas, com deslocamento do eixo petróleo-termelétrica para energias alternativas, indicam os biocombustíveis como uma grande oportunidade de acerto para a humanidade. Indicam o futuro que queremos!”, informa o otimista presidente da Abrapalma, Roberto Yokoyama.

Segundo Ana Carolina, do Mapa, o programa nacional de biocombustíveis é uma iniciativa interministerial do governo federal, focado na inclusão do biodiesel na matriz energética do país. O produto é comercializado em leilões que chegam a fixar a cota de 99% para quem possuir o selo combustível social.

A recente Portaria 144, de 22 de julho de 2019, do Mapa, fixa as novas regras para o setor. Em primeiro lugar, as empresas devem adquirir a fonte energética (óleo de palma, óleo de soja, sebo animal etc) em percentuais obrigatórios dos pequenos agricultores ou de suas cooperativas, inclusive sem DAP (grande novidade da Portaria 174, publicada esta semana). Ao mesmo tempo, as empresas se obrigam a doar insumos, prestar assistência técnica e celebrar contratos prévios com os agricultores familiares para garantir a compra da produção.

Para quem adquirir biocombustível de arranjos socioprodutivos da região Norte o governo federal aplicará um multiplicador como incentivo (1,5), criando uma condição vantajosa nos leilões.

Para a Abrapalma, a inclusão da agriculta familiar no mercado de commodities, com todas as suas salvaguardas ambientais e sociais, é uma política pública vital para garantir renda, movimentar a economia de pequenos Municípios e evitar o êxodo rural.

Essa política construída hoje, mas que aponta para o futuro, garante aos pequenos agricultores, entre outros benefícios:
– Venda garantida por contratos previamente celebrados;
– Respeito rigoroso à política de preços mínimos;
– Recemimento de assistência técnica e insumos das empresas.

Por acreditar no potencial do óleo de palma como catalisador de mudanças econômicas no Estado do Pará, maior produtor nacional, a Abrapalma ousa enxergar longe e ir além. Quem viver, verá a mudança acontecer!

SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL

Belém, 30 de agosto de 2019

A Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) realiza na manhã de hoje, na sede da FAEPA, evento para anunciar o acesso dos pequenos agricultores ligados à cadeia produtiva da palma de óleo ao Selo Combustível Social, do Ministério da Agricultura (Mapa).

A conquista resulta de uma robusta agenda de trabalho liderada pela Abrapalma na Amazônia Legal, dedicada à valorização do trabalho decente, estímulo a arranjos socioprodutivos locais, inclusão de mulheres e pessoas com deficiência (PCD) e combate ao trabalho infantil.

“Os agricultores familiares representam um elo importante em nossa cadeia produtiva. Eles podem, e devem, ser vistos como nossos grandes parceiros, em uma relação de ganha-ganha. Para que isso aconteça é preciso apoiá-los com capacitação e empoderamento”.

Para alcançar seu objetivo a Abrapalma tem realizado ciclos de debate, reflexão e qualificação em seus municípios polo. Cerca de 500 agricultores já interagiram com a associação em eventos realizados em São Domingos do Capim, Tomé-Açu e Tailândia sob a coordenação da Consultora Kátia Garcez.

A rodada que acontece hoje em Belém também conta com a participação de Ana Carolina Nogueira, Coordenadora de Fomento a Energias Renováveis do Mapa. Ela está na capital paraense para informar sobre o processo de credenciamento ao selo e relatar os esforços da Abrapalma para garantir o benefício a mais de 1.000 famílias de agricultores familiares.

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AGRICULTURA 4.0 CHEGA AO PARÁ

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Inovação adotada pela Agropalma, empresa associada à Abrapalma, tem provocado mudanças no processo agroindustrial da cultura da palma de óleo no Brasil. A mudança se deve à implantação do programa Agricultura 4.0 nos plantios da empresa no Pará, maior produtor nacional. A novidade vai do plantio até a extração do óleo e permite a rastreabilidade da cadeia produtiva, incluindo pequenos produtores e agricultores familiares (30% da produção da empresa).

A mudança é fruto da observação de outras produções agrícolas pelo mundo e apresenta melhorias na qualidade do óleo, pois permite executar colheita, transporte e processamento nos momentos ideais de maturação dos frutos.

O ciclo de colheita da palma se dá a cada intervalo de 12 a 15 dias. Com a produção ininterrupta e sem obstáculos no trajeto para a colheita, as perdas são evitadas e o resultado é um produto com qualidade superior e agregação de valor ao processo.

Alinhada ao conceito de Indústria 4.0, a conexão entre máquinas, sistemas e pessoas na empresa alcança processos como a contagem de plantas, identificação de doenças e anomalias, previsão de plantio e produção e distribuição de adubo, entre outras várias tecnologias.

Foto: Agropalma.
www.abrapalma.org

ABRAPALMA DIALOGA NO DIÁLOGO

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Belém, 21.08.2019

A Abrapalma participa desde ontem (20), em Belém, de um amplo diálogo com empresas e organizações sociais, conduzido pela Conservação Internacional, no contexto da iniciativa Diálogo Florestal.

A disposição da associação é participar e valorizar espaços de produção de conhecimento em torno de processos capazes de gerar negócios sustentáveis, aprimoramento de mecanismos de governança e, com isso, alcançar o desenvolvimento sustentável.

A iniciativa do diálogo do uso do solo já teve edições em vários países. No Brasil, a primeira edição aconteceu em 2016, em Santa Catarina. Na edição Amazônia, que acontece agora em Belém, o objetivo é capitanear atores, reunir conhecimento e traçar estratégias para o desenvolvimento sustentável a partir da identificação de desafios, atores e oportunidades.

Para Iêda Fernandes e João Menezes, que se revezaram na participação da palma na discussão, há um nítido consenso em torno da importância e imprescindibilidade do diálogo. “E, de fato, todos os setores têm investido muito no tema”, reforça Menezes. Mas de algum modo, eles concluem, persiste a sensação de que estamos construindo uma imensa torre de Babel, e nela, lamentavelmente, cada grupo está interessado em dialogar apenas com os seus, em seu próprio idioma.
www.abrapalma.org

 

ABRAPALMA REQUER AMPLIAÇÃO DO PRONAF

ABRAPALMA REQUER AMPLIAÇÃO DO PRONAF

Brasília, 06.08.2019

 

De acordo com dados apresentados hoje, em Brasília, pelo Coordenador de Financiamento da Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura (Mapa), os agricultores ligados ao cultivo da seringa dispõem de linha de crédito no valor de R$165 mil, enquanto os que estão integrados à cadeia da palma de óleo possuem acesso a meros R$88 mil.

Para Roberto Yokoyama, que preside a Câmara Setorial da Palma de Óleo (CSPO), esse descompasso é causado pelo desconhecimento das peculiaridades da cadeia produtiva, pois as linhas de crédito oficiais limitam o custeio ao terceiro ano de plantio, enquanto na prática a necessidade de investimento perdura até o sexto ano. Antes disso, ele destacou, não é possível obter produtividade pois são produzidos apenas frutos pequenos, com baixo teor de óleo (em torno de 8%).

Essa é uma pauta prioritária para a Abrapalma, dentro dos desdobramentos da agenda de valorização do trabalho decente e apoio a arranjos socioprodutivos na cadeia da palma de óleo da Amazônia Brasileira.

Como encaminhamento, a Abrapalma ficou encarregada de formular uma Nota Técnica e reenviar ao Ministério a planilha de revisão de cálculos.

 

DIA DE CAMPO DENPASA

Alternativas à polinização assistidaPalmeira-AutorAgropalma

A cultivar de palma de óleo obtida pelo cruzamento interespecífico entre as espécies africana e americana apresenta alta capacidade produtiva, com taxa de extração em 20% e produção média/ano de 25 a 30 toneladas de cachos. A espécie híbrida resultante também é resistente ao Amarelecimento Fatal (AF) e tem manejo simplificado para colheita.

Até então, a única desvantagem da espécie era a dependência da polinização assistida. Esse tema tem sido pesquisado pela Denpasa há mais de duas décadas. Com o dia de campo realizado hoje a empresa finalmente apresenta ao mercado mais de uma solução. Fique ligado e acompanhe com a Abrapalma.

 

frutos

O mundo precisa da nossa agricultura

O óleo de palma está em tudo. Está na pizza, no sorvete, na margarina, no cosmético e no detergente. Seu emprego como biocombustível também já é uma realidade. É o óleo vegetal mais versátil e sua demanda tem aumentado de modo impressionante nas últimas décadas. Atualmente, o óleo de palma responde por 1/3 da produção global de óleos vegetais, com perspectiva de incremento. Trata-se de uma cultura perene, com ciclo produtivo de 30 anos, cujo processo de extração é mecânico (sem usar solventes).

O Brasil é o quinto maior produtor mundial, e o Pará responde por mais de 85% da produção nacional, com 207 mil hectares. No Estado, a cadeia produtiva estende-se por 23 municípios, estabelecida a partir de salvaguardas socioambientais, rígidas exigências de certificação e obrigatoriedade de recuperar áreas já degradadas. Para Roberto Yokoyama, presidente da Abrapalma, essas condições podem fazer do Brasil um caso de sucesso para o óleo de palma no mundo.

O mundo precisa do agronegócio brasileiro e nós, produtores, precisamos ter segurança jurídica e paz no campo para continuar alavancando a economia. Para crescer é preciso investir. Para investir é preciso planejar. Então já passou da hora do Brasil focar em políticas públicas permanentes e que abandone os planos temporários e emergenciais.

O mundo precisa da nossa agricultura e o Brasil tem lançado mão de tecnologia em busca de sustentabilidade. Estamos mais modernos e preparados, mas também temos gaps que precisam ser superados, como o êxodo rural e o envelhecimento da população rural. Para nós da Abrapalma é importante investir em qualificação, inclusive com o envolvimento de toda a família, e é importante começar pelos jovens. O fortalecimento de arranjos socioprodutivos coletivos, como pequenas cooperativas, também é uma bandeira que defendemos, especialmente quando o assunto é agricultura familiar.

“É nesse futuro que acreditamos e nele estamos trabalhando para que o mundo seja melhor. Melhor para você, para nós, melhor para as futuras gerações”, afirma Yokoyama.

A Abrapalma reivindica a estruturação e a manutenção de políticas públicas de longo prazo. Acreditamos que a segurança alimentar determina o grau de evolução de um país e, no caso do Brasil, orientado por uma natural vocação ao agronegócio, lutamos pelo desenvolvimento sócio-econômico da Amazônia.

TERCEIRO ENCONTRO DE AGENDA INÉDITA PARA A PALMA

WORSKSHOP: INOVAÇÃO E A PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE ÓLEO DE PALMA NO PARÁ

Como desdobramento da Carta de Princípios assinada pela Abrapalma em 2016, a Consultora Kátia Garcez realizou na última sexta (11), em Tailândia (PA), evento para valorização do trabalho decente e incentivo à gestão social da pequena pro-priedade na cadeia produtiva da palma de óleo.

O encontro reuniu mais de 200 pessoas, entre agricultores, lideranças e funcionários dos associados Abrapalma, para discutir:  Inovação tecnológica; Agricultura orgânica e diversificação produtiva; Gestão financeira e acesso a mercados sustentáveis; e Trabalho decente.

O público acompanhou atento falas de instituições como Banco da Amazônia, ICRAF, SEBRAE e Ministério da Agricultura. Ainda no período da manhã foi realizada a demonstração do uso de novas tecnologias, como drone,  abrigo móvel e máquinas semi-automáticas.

Durante o evento também aconteceu a feira da agricultura familiar, e ao final da programação a Agropalma premiou os oito melhores agricultores em termos de produtividade. A iniciativa é da Abrapalma e foi realizada como apoio da Agropalma e coordenação da Dra. Katia Garcez.

 

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