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VOCÊ TEM FOME DE QUÊ?
Precisamos entender a diferença entre comida e produto alimentício. Não há nada mais urgente em nossa sociedade do que assumir o controle pela própria alimentação. Esse é o primeiro passo para uma vida saudável de verdade.
Para entender mais sobre alguns conceitos como gordura trans industrial, estabilidade oxidativa dos óleos e até mesmo sobre FAKE FOOD, confira o artigo que Iêda Fernandes e Isabel Manso elaboraram para a Abrapalma.
Leia aqui:
SOCIO-PRODUCTIVE ARRANGEMENTS OF SMALLHOLDER FARMERS IN THE PALM OIL SUPPLY CHAIN IN THE STATE OF PARÁ
The present article is a development of the project “Social, Environmental and Corporate Responsibility of the Palm Oil Chain in the State of Pará”, dedicated to analyzing the various socio-productive modeling of family farmers integrated into the palm oil chain in the State of Pará, Brazil. The work translates into action criteria and indicators of the “Charter of Commitment for Valuing Decent Work in the Palm Oil Chain”, voluntarily signed by Abrapalma in 2016. The document was grounded on the parameters of the International Labor Organization (ILO) and is linked to the Sustainable Development Goal 8 (SDG) defined by the United Nations (UN) – to promote sustained, inclusive and sustainable growth, full and productive employment and decent work for all. The methodology uses bibliographic survey, case studies, and compiles field visits and training courses. With this initiative, Abrapalma intends to contribute to strengthen the inclusion of smallholder farmers into new markets and stimulate collective actions.
Here:
ARRANJOS SOCIOPRODUTIVOS DE PEQUENOS AGRICULTURES NA CADEIA PRODUTIVA DA PALMA DE ÓLEO NO PARÁ
“A tarefa não é tanto ver aquilo que ninguém viu, mas pensar o que ninguém ainda pensou sobre aquilo que todo mundo vê” (Shopenhauer).
Este artigo é um desdobramento do projeto “Responsabilidade Social, Ambiental e Corporativa na Cadeia da Palma de Óleo no Estado do Pará”, dedicado à análise das diversas modelagens socioprodutivas de agricultores familiares integrados à cadeia da palma de óleo no Estado do Pará, Brasil. O trabalho traduz em ação critérios e indicadores da “Carta de Compromissos para Valorização do Trabalho Decente na Cadeia da Palma”, assinada voluntariamente pela Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) em 2016. Esse documento tomou por base parâmetros da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e se conecta ao oitavo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), traduzido na busca pela promoção do crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos. A metodologia apresenta levantamento bibliográfico, estudo de caso e resumo de visitas e de treinamentos. Com a iniciativa, a Abrapalma espera contribuir para fortalecer o acesso de pequenos produtores a novos mercados e estimular a atuação coletiva.
Iêda Andrade Fernandes Alvetti, Advogada especialista em Direito Constitucional e Ambiental, Secretária Executiva da Abrapalma.
Confira a íntegra aqui:
ABRAPALMA REQUER AMPLIAÇÃO DO PRONAF
ABRAPALMA REQUER AMPLIAÇÃO DO PRONAF
Brasília, 06.08.2019
De acordo com dados apresentados hoje, em Brasília, pelo Coordenador de Financiamento da Agricultura Familiar do Ministério da Agricultura (Mapa), os agricultores ligados ao cultivo da seringa dispõem de linha de crédito no valor de R$165 mil, enquanto os que estão integrados à cadeia da palma de óleo possuem acesso a meros R$88 mil.
Para Roberto Yokoyama, que preside a Câmara Setorial da Palma de Óleo (CSPO), esse descompasso é causado pelo desconhecimento das peculiaridades da cadeia produtiva, pois as linhas de crédito oficiais limitam o custeio ao terceiro ano de plantio, enquanto na prática a necessidade de investimento perdura até o sexto ano. Antes disso, ele destacou, não é possível obter produtividade pois são produzidos apenas frutos pequenos, com baixo teor de óleo (em torno de 8%).
Essa é uma pauta prioritária para a Abrapalma, dentro dos desdobramentos da agenda de valorização do trabalho decente e apoio a arranjos socioprodutivos na cadeia da palma de óleo da Amazônia Brasileira.
Como encaminhamento, a Abrapalma ficou encarregada de formular uma Nota Técnica e reenviar ao Ministério a planilha de revisão de cálculos.
ARRANJOS PRODUTIVOS DE PEQUENOS AGRICULTURES NA CADEIA PRODUTIVA DA PALMA DE ÓLEO NO PARÁ
Este artigo é um desdobramento do projeto “RESPONSABILIDADE SOCIAL, AMBIENTAL E CORPORATIVA NA CADEIA DA PALMA DE ÓLEO NO ESTADO DO PARÁ” e analisa modelagens produtivas de pequenos agricultores integrados à cadeia da palma de óleo no Estado do Pará, Brasil. O trabalho pretende traduzir em ação critérios e indicadores da “Carta de Compromissos para Valorização do Trabalho Decente na Cadeia da Palma”, assinada voluntariamente pela Abrapalma em 2016, com base em parâmetros da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O tema aqui enfrentado está ligado ao conceito central do oitavo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definido pela Organização das Nações Unidas (ONU): a busca pela promoção do crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho decente para todos. A pesquisa relata estudos de caso, visitas a campo, treinamentos e compila a bibliografia existente sobre o tema. Com a iniciativa, a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) espera contribuir para fortalecer a inclusão socioprodutiva de pequenos produtores a novos mercados e estimular atuação coletiva em todas as suas formas.
Leia a íntegra do texto aqui:
RETROSPECTO E PROJEÇÕES da palma de óleo no Brasil 2018 – 2019
O óleo de palma está em tudo, na pizza, no sorvete, na margarina, no cosmético e no detergente. É o óleo vegetal mais versátil e sua demanda tem aumentado de modo impressionante nas últimas décadas. Atualmente, representa 1/3 da produção global de óleos vegetais, com perspectiva de incremento.
Como uma commodity, ou seja, um produto de origem agropecuária produzido em escala mundial e com características homogêneas, os preços são determinados pela oferta e procura internacionais. Considerando que Malásia e Indonésia dominam 85% da produção mundial e que o bloco Nigéria, Tailândia, Colômbia, Equador e Papua Nova Guiné representa 6,6% da produção, o saldo de 8,4% cabe a 36 países, incluindo o Brasil.
Muito se fala em modelos antigos de implantação de grandes projetos mundo à fora. Então, sempre vem a tona a extinção de espécies e a substituição de florestas nativas. Entretanto, olhar para o passado sem a compreensão do presente equivale a fechar os olhos para o futuro. Para compreender o presente algumas premissas são essenciais: a) gorduras são fontes de energia e cumprem diversas funções no corpo humano; b) não é possível alimentar o mundo sem produzir gorduras vegetais em larga escala; c) a palma produz até 10 vezes mais do que outras oleaginosas; d) diversas culturas necessitam de áreas 9 vezes superiores ao que é necessário para a palma; e) a cultura da palma reduz a pobreza, evita o êxodo rural e estimula pequenos arranjos produtivos; f) a palma realiza o sequestro de carbono e contribui para mitigar efeitos das mudanças climáticas; g) a palma é fonte de energia renovável com grande desempenho ambiental.
Então, olhando para essas premissas, e tendo em mira um futuro que garanta a um só tempo segurança alimentar e sustentabilidade, cabe-nos perguntar: “Existe apenas um único caminho a ser seguido, o do passado, ou é possível deixar bandeiras ideológicas a meio mastro (veja, não falamos em abandoná-las) para encontrar alternativas que garantam a alimentação da população mundial e contribua para mitigar os efeitos das mudanças climáticas?”.
SIM, é possível mudar. O mundo depende dos óleos vegetais e as pessoas necessitam dessa fonte vital de energia para continuar vivas. SIM, o emprego do óleo de palma como biocombustível já é uma realidade. SIM, banir o óleo de palma aumentaria a produção de outras culturas para atender a demanda mundial, e isso poderia causar mais impacto sobre a biodiversidade, com mais demanda por terra, em cultura de ciclos curtos.
E SIM, O BRASIL PODE FAZER A DIFERENÇA. Acreditamos que as salvaguardas socioambientais exigidas pela legislação brasileira, as rígidas exigências da certificação RSPO, e a nossa obrigatoriedade de utilizar áreas já degradas podem fazer do Brasil um caso de sucesso para o óleo de palma no mundo. É nesse futuro que acreditamos e é nele que estamos trabalhando para que o mundo seja melhor amanhã. Melhor para você, para nós, melhor para as futuras gerações!
Confira o Relatório das atividades da Abrapalma em 2018:
Diagnóstico da Produção Sustentável da Palma de Óleo.
Com o título “Diagnóstico da Produção Sustentável da Palma de Óleo”, a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) disponibiliza em sua página web a versão online de um levantamento inédito do Ministério da Agricultura (Mapa) sobre o óleo de palma produzido em território nacional.
O documento é fruto de uma construção coletiva dos membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Palma de Óleo, formada por representantes do setor produtivo, da sociedade civil organizada e do governo federal.
Ao longo das quase 60 páginas do documento, o grupo traça um panorama do óleo de palma no Brasil e no mundo, com informações sobre o surgimento da cultura e dados da produção. Também aborda os produtos e coprodutos obtidos da extração do óleo de palma e traz importantes considerações sobre a questão socioambiental, incluindo temas como agricultura familiar, programa de capacitação, Zoneamento Agroecológico e ciclo de vida da planta. O documento também trata do comércio internacional, da certificação RSPO e de pesquisa, ciência e tecnologia no contexto da palma.
Acesse a publicação em:
ABRAPALMA DIVULGA RELATO 2017
Confira aqui o relato das realizações da Abrapalma em 2017: