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REUNIÃO DA CÂMARA ESTADUAL DA PALMA

REUNIÃO DA CÂMARA ESTADUAL DA PALMA: Com uma pauta enxuta, Câmara Estadual da Palma encerra o ano de discussões no CONSAGRO

Belém, 11.12.2017

A Câmara Estadual da Palma se reuniu em Belém na semana passada (dia 07) para a última reunião dentro do Conselho Estadual do Agronegócio (Consagro). Na pauta, estavam a avaliação do Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil, apresentada pelo Centro Internacional de Pesquisa Florestal (CIFOR), e estimativas de produção para 2018, apresentadas por Roberto Yokoyama (Denpasa).

Na abertura o Presidente da Faepa, Carlos Xavier, destacou que a Federação segue firme em seu propósito de defender os produtores por acreditar que esse é o setor mais importante da economia paraense e que a sociedade precisa entender que é essencial produzir comida para alimentar pessoas e garantir um futuro melhor para todos. “Temos muitos problemas, mas juntos podemos resolvê-los. Não existem problemas insolúveis”, ressaltou Xavier. Segundo ele uma das piores mazelas do campo são as questões fundiárias que, enquanto não forem resolvidas, continuarão ceifando vidas na Amazônia. Aproveitando o ensejo para também dar boas notícias, ele informou que a Faepa vai apoiar uma sociedade garantidora para a instalação de um fundo de aval. Em breve serão dados maiores detalhes.

O Secretário de Agricultura, Giovanni Queiroz, também participou da reunião e sugeriu ao grupo a uniformização das demandas do setor para que, ao lado da Sedap, algumas estratégias de ação possam ser traçadas. Na ocasião Giovanni assumiu o compromisso de estar na linha de frente de ação pois sua bandeira, segundo ele, sempre será o produtor.

Quanto à apresentação do CIFOR, Frederico Brandão falou sobre agricultura familiar e governança territorial no contexto do Programa de Produção Sustentável de Óleo de Palma no Brasil. O objetivo da pesquisa, segundo ele, foi avaliar o programa nacional sob a perspectiva de uma ferramenta capaz de estimular o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental na Amazônia. O trabalho recebeu o apoio da Embrapa Amazônia Oriental e do Cirad.

Como principais produtos gerados pela pesquisa, Frederico listou artigos, vídeos e documentos com recomendações, além da realização de mapeamentos específicos. Para Diego Di Martino, presidente da Câmara Setorial Estadual, R$80 mil é o que o pequeno agricultor consegue de financiamento via Pronaf, mas o máximo que ele pode usar de área são 10 hectares, sendo que ainda precisa manter a Reserva Legal e as áreas para culturas de subsistência. “A conta não fecha”, refletiu Di Martino.

A pesquisa realizada pelo Cifor classificou os pequenos agricultores em quatro grupos a partir da análise do grau de sucesso e de insucesso. O critério utilizado foi o da produtividade. A maioria dos produtores ficou entre os grupos B e C (75), demonstrando o sucesso do programa na vida dos pequenos. Para Roberto Yokoyama, da Denpasa, é importante identificar onde houve falhas e quais foram elas para que se possa pensar, de forma coletiva, em eventuais ajustes. Para ele o pequeno agricultor também precisa aprender a traçar planos de sucessão para evitar a armadilha da descontinuidade.

Frederico apontou que a pesquisa indicou claramente que após a introdução da cultura da palma de óleo não houve variação produtiva significativa e que os pequenos continuaram produzindo basicamente as mesmas culturas de subsistência, ou seja, a introdução da nova cultura não causou alterações no estilo e modo de vida dos agricultores paraenses. Isso desmitifica, por exemplo, a ideia de que pequenos agricultores teriam abandonado plantios de mandioca e feijão por apostar na maior rentabilidade do óleo de palma. Na verdade, as culturas e esforços se somaram.

Recomendações da pesquisa: reforçar o tripé socioambiental (sustentabilidade, eficiência e segurança alimentar), revisar o período de transição (4 a 5 anos antes da maturidade dos plantios) e realizar o micro-zoneamento para inclusão das variáveis sociais sobre o território. Sobre a governança da cadeia, a conclusão é que há demasiados fóruns de discussão, mas com pouca inclusão dos pequenos agricultores. Encaminhamentos: entender e replicar ações positivas e estruturar planos de negócio.

Quanto às projeções do setor para 2018, a Abrapalma estima um incremento na produção nacional de óleo de palma da ordem de 2% até 2020 e de 4% até 2030. Até 2018 o consumo interno deve chegar a 562 toneladas e a partir de 2019 o país deve alcançar a autossuficiência.

Com relação à produção de biocombustível a partir do óleo de palma, Yokoyama destaca que sem a instalação de uma usina no Pará a conta não tem como fechar, pois a usina mais próxima fica na Bahia e o custo do frete aumenta os custos na proporção de R$550,00 a tonelada. “Faltam políticas públicas para a produção de biodiesel no Pará para que possamos atender a demanda nacional futura por B20. Para isso teríamos que ampliar a área plantada em 300 mil hectares e ter preços mais atrativos, seguramente subsidiados”, afirmou Roberto.

ASCOM – abrapalma@abrapalma.org, www.abrapalma.org

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ACORDO DE COOPERAÇÃO EM PROL DA AGRICULTURA FAMILIAR

ACORDO DE COOPERAÇÃO EM PROL DA AGRICULTURA FAMILIAR

Biopalma de Denpasa formalizam apoio a pequenos agricultores

 

 

Belém, 13.09.2017

Foi assinado em Belém ontem, 12 de setembro, um Acordo de Cooperação Técnica e Financeira entre Biopalma, Denpasa e Instituto Peabiru com vistas a apoiar pequenos agricultores a partir da implantação de Sistemas Agroflorestais. Pelo teor do documento, o grande mote da conversa é a diversificação da produção.

 

O documento foi proposto pela Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) como um dos desdobramentos da Carta de Compromisso pela Valorização do Trabalho Decente na Cadeia da Palma, assinada no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região em novembro de 2016.

 

A ideia é montar um piloto com ações específicas para a área de influência da palma, relacionado a pequenos agricultores e a comunidades tradicionais. Para João Menezes, diretor da Biopalma e Vice-Presidente da Abrapalma, “o grande diferencial desse projeto é a implementação de um modelo sustentável capaz de estimular novos parâmetros para a agricultura familiar na Amazônia”.

 

Para que isso se torne realidade é preciso estruturar ações concretas a partir de algumas premissas: a) uso social da terra pública; b) diversificação de negócios para o agricultor; c) segurança alimentar; d) alternativa à monocultura; e) desenvolvimento social; e f) atividades rurais de baixo impacto, que contribuam para o combate ao desmatamento e mitigação dos efeitos de mudanças climáticas.

 

Especificamente quanto à diversificação da produção está previsto o desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais utilizando espécies como cacau, açaí e mandioca, intercaladas com a palma de óleo.

 

Para ganhar corpo, as ações deverão ser desenvolvidas a partir de parcerias entre Embrapa, Sedap, Abrapalma, Emater, Incra e Conab e já há conversas nesse sentido. Para Roberto Yokoyama, da Denpasa, “vem aí uma nova forma de garantir o uso da terra de modo socialmente responsável e um novo modelo de incentivo à produção dos pequenos. Juntos, somos fortes!”.

Atualmente, o Brasil é o quinto maior produtor mundial de óleo de palma, e o Estado do Pará responde por mais de 85% da produção nacional com uma área plantada de cerca de 207 mil hectares. As empresas associadas à Abrapalma geram mais de 20.000 empregos diretos, têm parceiras com mais de 1.000 famílias integradas e injetam anualmente mais de R$ 600 milhões na economia estadual.

Informações: abrapalma@abrapalma.org, www.abrapalma.org

 

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FRENTE PARLAMENTAR DA PALMA DISCUTE SEGURANÇA NO CAMPO

Aconteceu ontem, 11 de setembro, reunião organizada pela Frente Parlamentar da Palma (FPP) para associados Abrapalma, prefeitos da área de influência do setor, e o Secretário de Segurança Pública, General Jeannot Jansen. O objetivo da conversa foi discutir as dificuldades causadas pela insegurança e o constante clima de violência nos Municípios da área de influência da palma.

A FPP foi criada em 2017 para valorizar a cultura da palma como atividade essencial ao desenvolvimento socioeconômico do Pará e melhorar a qualidade de vida da população local. Entre seus objetivos está a promoção de parcerias entre o poder Público e a iniciativa privada, com vistas a desenvolver ações conjuntas voltadas ao desenvolvimento sustentável.

“Essa segunda reunião sobre o tema dentro da FPP foi um desdobramento de uma conversa anterior, que aconteceu há cerca de um mês, para discutir um assunto que é crucial para quem vive e depende do interior do Estado do Pará e está relacionado à segurança jurídica, à estabilidade social”, afirmou João Menezes, vice-Presidente da Abrapalma e Diretor da Biopalma.

Os principais assuntos discutidos foram a celebração de convênios com plano de ação capaz de envolver ações do poder público apoiadas por empresas privadas e a implantação de um batalhão da polícia militar na sede do Município de Acará.

Com relação aos convênios, o primeiro piloto será celebrado entre a Biopalma e a Segup, e a ideia é desdobrar a experiência para outras empresas e outros Municípios. Com a formalização do auxílio privado ao poder público, as empresas pretendem resolver questões internas de compliance e formalizar o apoio que já vem sendo dado há décadas de maneira muitas vezes informal, mas sempre tão necessário ao enfrentamento da questão da violência.

A prefeita de Acará, Amanda Martins, reforçou um pleito anteriormente apresentado à Secretaria, de implantar um batalhão da PM no Município. Para tanto, informou que será doada ao Estado do Pará uma área urbana a título gratuito e que juntos os dois entes federados podem fazer muito mais pelos munícipes e até mesmo pela região. Ao relatar o número de ocorrências policiais e a ausência de efetivo em Acará, a Prefeita manifestou preocupação com a atual situação e reforçou que tem confiança de que essa parceria pode trazer ao seu Município a tranquilidade tão almejada por todos.

Sobre a palma

Atualmente, o Brasil é o quinto maior produtor mundial de óleo de palma, e o Estado do Pará responde por mais de 85% da produção nacional com uma área plantada de cerca de 207 mil hectares. As empresas associadas à Abrapalma geram mais de 20.000 empregos diretos, têm parceiras com mais de 1.000 famílias integradas e injetam anualmente mais de R$ 600 milhões na economia estadual.

O óleo extraído do fruto da palma é o mais utilizado pela indústria alimentícia mundial por ser o melhor substituto para gordura trans e por ser rico em vitaminas A e E. Também é um óleo recomendado como complemento nutritivo para populações de baixa renda.

Infos: abrapalma@abrapalma.org

 

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COMITÊ CONTÁBIL-TRIBUTÁRIO TEM SEGUNDA REUNIÃO


Belém, 17.07.2017

Representantes da Abrapalma e das empresas associadas, Agropalma, Biopalma, Denpasa, Marborges e Palmasa, estiveram hoje reunidos na segunda reunião do CCT.

Na ocasião o grupo discutiu os CPC’s 27 e 29 e seus impactos no planejamento tributário das empresas produtoras de óleo de palma. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) é uma entidade autônoma que tem a responsabilidade de emitir pareceres técnicos sobre procedimentos de contabilidade. Seu objetivo é regulamentar normas contábeis no Brasil, colocando-as em harmonia com as normas internacionais.

O CPC 27 aplica-se a ativos imobilizados (plantas, como a palma de óleo), enquanto o CPC 29 trata dos ativos biológicos (produtos, como o óleo de palma). Eles trazem modificações para a realização das avaliações contábeis dos ativos, prevendo o conceito de valor justo e adequação à noção de contabilidade.

Uma das dificuldades enfrentadas, pelas auditorias independentes por exemplo, refere-se à divergência para definir a vida útil dos bens agrícolas. Então, é preciso equilibrar a equação depreciação do investimento X expectativa de produção. Além da área contábil o tema exige envolvimento da área agrícola.

Nesse sentido, outra discussão do grupo foi quanto ao momento adequado para iniciar a amortização do investimento. A depender da espécie (Tenera ou híbrido) esse momento pode variar entre 4 e 5 anos, se estabilizando no ano 8, quando a planta atinge o pico de produção. Antes do CPC a amortização era apenas fiscal, mas agora as empresas podem escolher entre essa modalidade e a gerencial.

Desafios do grupo / próximos passos:

  1. a) realizar estudos sobre padronização de procedimentos para adequação fiscal das empresas produtoras de óleo de palma;
  2. b) estabelecer metodologias de projeção de cálculo de produção;
  3. c) definir de vida útil dos bens produtivos, por solo e clima (a partir do ZAE);
  4. d) estabelecer período da projeção para frutos em desenvolvimento e maduros.

O grupo voltará a se reunir dia 18/09, às 16h, novamente em Belém. Até lá todos terão muito em que trabalhar.

Infos: abrapalma@abrapalma.org

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AGRICULTURA FAMILIAR EM DESTAQUE

Abrapalma discute projeto de apoio a pequenos produtores

 


 

Belém, 24.06.2017

Aconteceu hoje na sala de reuniões da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (SEDAP) uma importante conversa para a cadeia produtiva da palma de óleo. À reunião estavam presentes representantes da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) e da própria Sedap.

 

Na ocasião, a Abrapalma apresentou um projeto piloto que está sendo construído em parceria com o Instituto Peabiru, voltado ao desenvolvimento de ações específicas para a área de influência da palma, relacionado a pequenos agricultores e a comunidades tradicionais.

 

Para João Menezes, diretor da Biopalma e Vice-Presidente da Abrapalma, “o grande diferencial do projeto que está sendo estruturado é a implementação de um modelo de assentamento sustentável capaz de estimular novos parâmetros para a agricultura familiar na Amazônia”.

 

Para que isso se torne realidade é preciso estruturar ações concretas a partir de algumas premissas: a) uso social da terra pública; b) diversificação de negócios para o agricultor; c) segurança alimentar; e d) atividades rurais de baixo impacto, que contribuam para o combate ao desmatamento, restauro de áreas degradadas e mitigação dos efeitos de mudanças climáticas.

 

Para ganhar corpo, as ações deverão ser desenvolvidas a partir de parcerias entre Embrapa, Sedap, Abrapalma, Emater, Incra e Conab e já há conversas nesse sentido. Na semana passada, por exemplo, o grupo foi recebido pela Superintendente do Incra, Nilma Lima.

 

Vem aí uma nova forma de garantir o uso da terra de modo socialmente responsável e um novo modelo de incentivo à produção dos pequenos. Juntos, somos fortes!

 

ASCOM – abrapalma@abrapalma.org

www.abrapalma.org

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FRENTE PARLAMENTAR DA PALMA DISCUTE INFRAESTRUTURA


Aconteceu ontem, 12 de junho, reunião entre a Frente Parlamentar da Palma, o Secretário de Transportes, Cleber Menezes, e os Prefeitos de Acará, Concórdia do Pará, Bujaru e Tome-Açu. O objetivo foi discutir gargalos da infraestrutura na área de influência da palma.

A Abrapalma apresentou um mapeamento da malha viária e apontou os principais problemas que prejudicam o escoamento da produção e dificultam a livre movimentação de pessoas na região.

A FPP foi criada em 2017, objetivando valorizar a cultura da palma como atividade essencial para o desenvolvimento socioeconômico do Pará e melhorar da qualidade de vida da população local. Entre seus objetivos está a promoção de parcerias entre o poder Público e a iniciativa privada, com vistas a desenvolver ações conjuntas voltadas ao desenvolvimento sustentável.

Para o Secretário Cleber Menezes a aproximação com o setor, via articulação com o Legislativo, é muito importante para ligar os diversos elos da sociedade que fazem o Pará avançar. Para ele, só a união de esforços pode fazer a diferença nesse momento de crise e desarticulação pelo qual passa o país.

Após a reunião na Setrans os Prefeitos tiveram uma segunda conversa na Faepa, dessa vez com a empresa Biopalma. A ideia é estreitar laços para deslanchar um amplo programa de apoiamento à agricultura familiar.

Atualmente o Brasil é o quinto maior produtor mundial de óleo de palma, e o Estado do Pará responde por mais de 85% da produção nacional com uma área plantada de cerca de 207 mil hectares. As empresas associadas à Abrapalma geram mais de 20.000 empregos diretos, têm parceiras com mais de 1.000 famílias integradas e injetam anualmente mais de R$ 600 milhões na economia estadual.

Para João Menezes, vice-presidente da Abrapalma, o setor tem condições reais de influenciar diretamente a redução do êxodo rural e a melhoria da distribuição da renda e das condições de vida local.

O óleo extraído do fruto da palma é o mais utilizado pela indústria alimentícia mundial por ser o melhor substituto para gordura trans e por ser rico em vitaminas A e E. Também é um óleo recomendado como complemento nutritivo para populações de baixa renda.

Infos: abrapalma@abrapalma.org

 

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GT PALMA VISITA PARQUE TECNOLÓGICO


Belém, 3 de junho de 2017

 

A quarta reunião ordinária do GT Palma, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme) dentro da iniciativa Pará 2030, aconteceu ontem no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá). Além dos produtores e da Abrapalma, participaram da reunião diversas instituições, entre as quais Embrapa, Emater, Sedap, Sedeme, Sectet, Semas, Iterpa e Sococo. O objetivo da visita foi apresentar o PCT Guamá e disponibilizar um portfólio de serviços relacionado a pesquisas e serviços a partir de 5 módulos de análises dedicados aos óleos vegetais.

O PCT Guamá é uma iniciativa do Estado do Pará e do Governo Federal, que envolve importantes instituições, como Embrapa Amazônia Oriental, Universidade Federal do Pará e Secretaria de Ciência e Tecnologia. O valor investido está na casa de R$100 milhões.

Para a palma de óleo, chamou a atenção a discussão sobre o aproveitamento de  resíduos, agora identificados com maior propriedade como coprodutos. De fato, da palma nada se perde, tudo se aproveita. E assim acontece com o aproveitamento do fruto para produção de torta de palmiste, amplamente recomendada para alimentação animal.

Entretanto, em relação à torta, há uma divergência quanto à aplicação como volumoso ou concentrado, devido a variação de ajustes nas extratoras (o óleo é extraído por processo mecânico). Mirando o futuro, e visando driblar essa dificuldade, o PCT Guamá tem pesquisado o farelo de palmiste, ou seja, extrair todo o óleo da torta e transformá-la em farelo de alto valor proteico, a exemplo do que já foi feito na cadeia da soja.

Essas e outras questões foram discutidas com os grupos que percorreram todos os espaços do PCT-Guamá. Para o vice-presidente da Abrapalma, João Menezes, a visita foi importante por abrir um canal de comunicação entre os pesquisadores e o setor produtivo.

O GT Palma foi instituído pela Resolução Nº 001/2016, que criou Grupos Temáticos. O objetivo é permitir a participação da sociedade civil no desenvolvimento das cadeias econômicas que compõem o Programa Pará 2030.

 

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Fertilidade do solo, nutrição e desenvolvimento vegetativo da Palma de Óleo consorciada com outras culturas alimentares.

Informamos que o estudo “Fertilidade do solo, nutrição e desenvolvimento vegetativo da palma de óleo consorciada com culturas alimentares” está disponível no repositório Infoteca, da Embrapa.
Link de acesso:

CADEIA DA PALMA TEM ENCONTRO TEMÁTICO EM CASTANHAL


Castanhal, 31.05.2017

 

Aconteceu hoje em Castanhal, cidade polo do Nordeste paraense, o I ENCONTRO DA CADEIA PRODUTIVA DO DENDÊ, com o objetivo de discutir o sistema de produção, mercado e desempenho econômico do setor. O evento aconteceu no Sindicato Rural de Castanhal, localizado no Parque de Exposições Pedro Coelho da Mota.

A Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma) foi representada no evento por seu diretor Roberto Yokoyama, que na ocasião também estava representando a Câmara Setorial da Palma de Óleo, do Mapa, colegiado por ele presidido. Para Roberto, “o evento tem grande importância para o setor, pois traz à tona discussões sobre assuntos do cotidiano das empresas, mas também dos pequenos agricultores.”

O evento reuniu cerca de 200 pessoas e, além do representante da Abrapalma, também contou com a apresentações de diversos pesquisadores da Embrapa, podendo citar o Dr. Rui Gomes, Dr. Eduardo Franzini,  Dra. Alessandra Boari, Dra. Márcia Maués, Dr. Alfredo Homma e Dr. Jair Carvalho. Os pesquisadores abordaram diversos temas em suas falas, como melhoramento genético, sistema de produção, fertilidade e nutrição, doenças, manejo e avaliação de desempenho econômico.

A empresa Yara Mile foi uma das patrocinadoras do evento, e também participou como palestrante com a fala do Dr. Eduardo Saldanha, que abordou a questão da tecnologia de fertilizantes para a nutrição de plantios.

Além do setor produtivo, dos pesquisadores da Embrapa e de empresas fabricantes de fertilizantes, o evento também contou com a participação da Frente Parlamentar da Palma, liderada pelo Deputado Estadual Iran Lima (PMDB).

Na ocasião também foram apresentados alguns experimentos da Embrapa, como mostra a foto acima.

Por fim, é importante ressaltar que a iniciativa demonstra não apenas a força do setor no Estado do Pará, mas o engajamento entre várias instâncias, a saber, empresas, pequenos agricultores, academia e poder Legislativo. É o retrato do que defende a Abrapalma, no sentido de que “JUNTOS SOMOS FORTES”.

Infos: abrapalma@abrapalma.org

 

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FRENTE PARLAMENTAR DA PALMA É RECEBIDA E FESTEJADA NO CAMPO

FRENTE PARLAMENTAR DA PALMA É RECEBIDA E FESTEJADA NO CAMPO


Aconteceu ontem, 25 de maio, a visita a campo da Frente Parlamentar da Palma (FPP) às propriedades da Agropalma, empresa que atualmente ocupa a presidência da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma). A iniciativa faz parte de uma estratégia de aproximação e imersão do Legislativo Estadual na cultura. O objetivo é apresentar adequadamente o setor que se destaca com práticas ambientalmente sustentáveis e socialmente responsáveis.

 

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